Para falar com os amigos e familiares, a linguagem toma forma desordenada e totalmente abreviada. Já em casos de relações profissionais, utilizar abreviações, gírias ou cometer um erro de português soa como algo escandaloso e aviltante.
É um tanto difícil compreender a repulsa de uma linguagem que foi criada em seu próprio meio e ao mesmo tempo é vista com ares de reprovação pela maioria. É o “internetês” que não cabe na internet.
Já parou para pensar que daqui a um tempo poderá surgir uma nova linguagem internética (de fato já existe) de maneira formalizada e que terá regras próprias, assim como a que utilizamos no cotidiano? Uma gramática da internet.
Quando trabalhamos com produção de conteúdo ou projetos que envolvem comunicação escrita, dificilmente podemos utilizar o “internetês”, por mais que o meio de propagação utilizado seja a própria internet. Um tanto discrepante, não é?!
Afinal como é o internetês?
“Vc”, “fmz”, “fds”, “blz”. Certamente, você já está familiarizado com estas “palavras” há muito tempo. Essas abreviações tomam conta dos chats e e-mails pessoais de quase todo mundo e por conta desta utilização, algumas vezes as incorporamos no ambiente de trabalho involuntariamente (é aí que mora o perigo!).
Tudo isto parece estar enraizada na necessidade de se comunicar rapidamente. Celulares, redes sociais, blog’s e todos os outros recursos tecnológicos são os responsáveis por darem vida a esta nova forma de linguagem.
As mudanças que ocorrem na sociedade e principalmente no campo de trabalho fazem com que novas tecnologias e ferramentas sejam criadas para agilizarmos o processo comunicativo, e é aí que nascem as novas formas de comunicação.
Seja pelo internetês ou pelo português convencional, o que vale mesmo é se comunicar. E se comunicar de maneira mais rápida não significa se comunicar melhor. A internet está aí para nos mostrar!